Quando tomei conhecimento dos chats de Inteligência Artificial foi num contexto de fazer tarefa escolar. Fiquei até muito contente. Os trabalhos de pesquisar e articular um texto poderiam ser feito por máquinas e nós poderíamos pensar, e ir além, teríamos o tempo livre para conviver com quem gostamos, desenvolver habilidades manuais, e articular os conhecimentos compilados pelo software com práticas transformadoras da realidade.
Muito bem, passado esse momento de genuína esperança com cérebro dopado da ocitocina que os saudáveis convívios propiciam. Fui eu utilizar o GPChat para um trabalho acadêmico, tudo ia bem, respostas concisas e elaboradas. Quis ir além, fazer perguntas que poderiam expor meus anseios de superação do sistema econômico. Parei, e perguntei se era possível rastrear meus dados. "Sim". Perguntei se essas informações poderiam ser usadas para perseguição política/ideológica:
Sim, é possível que a existência desses dados possa alimentar perseguições políticas ou ideológicas. A coleta, armazenamento e análise de grandes quantidades de dados pessoais vulneráveis pode oferecer insights e informações que podem ser usadas para controlar ou influenciar pessoas. Além disso, os dados podem ser usados para alimentar o preconceito ou discriminação em relação a certos grupos, ou para manipular ou suprimir a liberdade de expressão. É por isso que existem leis e regulamentos que regulam o uso de dados pessoais e asseguram que as informações não sejam usadas para fins mal-intencionados.