sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Bem Sem Olhar Aquém.

A sociedade tem como dever a educação das crianças, ensinar-lhes valores e tudo o mais . No assunto que quero tratar, acertaram na minha educação: TEM-SE QUE FAZER O BEM. Porém, acredito não terem sido felizes na argumentação utilizada. Me alegaram que se eu fosse uma pessoa boa Deus ficaria feliz e eu seria recompensada. Justo!

Aceitei a idéia e assim continuei crescendo e questionando. Observei que a vida em muito se difere das novelas globais, vi “mocinhas” se darem mal e “vilãs” bem. Claro, não é possível rotular as pessoas, mas, grosso modo ser bom não é receita infalível ao sucesso. Vide Jesus e Barrabás (Deus et al, 0 absoluto). Aqui se faz, aqui se paga? Sinceramente? Duvido muito.

Continuei questionando, e sem peso na consciência, agia como bem entendia, mas, algo em mim me impelia a fazer boas ações. Cheguei na juventude e meus conflitos internos começaram a se resolver. Sim, deveria fazer o bem; sim, Deus (seja lá o que for isso) ficará feliz; mas, não, não vou ganhar na loteria por causa disso. Não acredito que tenha alguém no alem responsável por distribuir dádivas conforme nossa contribuição em boas ações. Não acho que o bem deva ser usado como instrumento de barganha: ajude o meio ambiente e conquiste a saúde plena. Esse pensamento pode ser perigoso, pois, se alguém faz o bem e se defronta com problemas (o que é muito comum) se rebela e critica a justiça divina, que nada tem a ver com isso.

Acredito que haja benefícios nas boas atitudes, não recebendo algo em troca, mas, na sensação de bem estar, aquela leveza, alegria e satisfação que se instala depois. É por isso que se tem que ser bom, só por isso! Acredito que haja algo que transcende nossa realidade, um Deus que seja, mas, se Ele não bate a nossa porta para nos esclarecer as coisas e se nos deixa a deriva num mundo dominado por sensações é para as usarmos.

Então, sinta-se bem, faça o bem!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Mutuca

Ok, de fato não ando com muito tempo de postar aqui, então achei um e-mail antigo que mandei pra minha irmã!
Como disse o e-mail é antigo, a vizinha já mudou e isso não aconteceu ontem, os acontecimentos de ontem foram terríveis e mesmo que tivesse tempo pra escrever ainda não estou preparada!
Segue o e-mail (na integra, os nomes são originais, mas acho que ninguém se incomodaria, ainda mais com a altíssima repercussão do meu blog!):

"Oi linda... os problemas, continuam e aumentam em PG! Mas, sendo estes muito chatos vou ignorá-los e partir ao que interessa!

O negócio é o seguinte, Mutuca é o nome do cachorro do namorado da vizinha do fundo!!! E ele até então, mantinha-se na casa do dono, mas, umas três noites atrás resolveu que mais útil seria saber aonde tanto vai seu dono. Eis que descobre a vermelha casinha da antonio caringe!!!
No dia seguinte comentei animadamente com a vizinha, afim de mostrar minha astúcia em ter ligado o cão à pessoa (nunca tinha visto o cachorro e "adivinhei" sua identidade), ela, meio desconsertada, disse: mil desculpas, melo amor de deus, ele nos seguiu...

Imaginei que ela tivesse louca, e tentei expressar meus sentimentos de maneira delicada, disse que não tinha problema, e se ela quisesse colocá-lo pro quintal dela a gente melhorava o portão e tals... ela, apressadamente, enquanto ia embora, falava afobada sobre os ombros: nããããão, pelo amor de deus, é do Felipe, ele que se vire... tchau...

Hum, puxa-vida, pobre cachorro, pensei eu...Eis que ontem a noite ao chegarmos em casa... eu abro o portão e como de costume vou fazendo festa nos cachorros e mantendo-os longe do portão pra evitar uma fuga. Não essa noite. O Gurila, já devia estar esperando horas por isso e zuuup, se escapuliu, às vezes ele sai, faz um pipizinho e volta ligeiro, mas quando varri com o olhar a redondeza, afim de checar possíveis problemas, lá estava ele, o Mutuca!!!

Eles já haviam se cheirado pelo portão, antes, sem muito sucesso, o Jacques rosnava pro Mutuca, que rosnava pro Gurila, que abanava o rabo louco de contente com a mudança da rotina!

Bem, o Gurila ficou cheirando o Mutuca que se manteve indiferente, o Jacques, porém, não suportou aquilo e seu sangue de Sid encrenqueiro falou mais alto, antes que eu pudesse lembrar do perigo da fera escapar, ele já bufava, tomou distancia e partiu loucamente pra cima da dupla que iniciava laços afetivos... sua velocidade era tal que invés de morder o cachorro se chocou brutalmente contra o mesmo, indo parar alguns metros de distância, retomada a consciência, localizou a presa e agora sim, se jogou com dentes e ira encima do mutuca, que além de grande (qnd comparado aos meus cotoquinhos) ainda é veterano no street fighter e conseguiu num único golpe, que até agora eu não entendi bem qual, fazer com que o Jacques respondesse ao meu chamado e voltasse loguinho pra casa... O Gurila, que assistia a tudo procurando o momento de se juntar a festa, ficou meio chateado da distração ter durado tão pouco, mas voltou pra casa acompanhando o irmão e satisfeito por ter apostado, sabiamente, que o visitante acabaria com o marasmo!!!
hauhauhuaaaaaaaaaaaaaaaahuhauhauhau...

Ok, paguei mico o bastante rindo na biblioteca, além do mais, tenho um programa pra entender!!! Ah, pergunta se o camarão já ouviu falar do R, ou se ele usa estatística beysiana no trabalho!!!

Muiiiiitos beijos, boas correções!"

sábado, 8 de maio de 2010

Água, não nasce em árvore mas cai do céu.

Esses dias (semana passada) no meu trainee para ECOSERVICE (emprese jr da FURG) eu e minha dupla (Fernanda) tínhamos que elaborar um projeto, minha idéia, que era compostagem, já havia sido proposta, e também reciclagem de óleo. Eu sugeri palestras de conscientização ambiental pro CAIC (escola de crianças carentes adjunta da FURG), mas nosso gerente preferia algo mais prático! Eu num sabia o que sugerir, conversando com a Fernanda falei, poderíamos reciclar papéis, mas eu queria algo diferente, e então ela falou meio sem jeito: - Bem, eu tenho muita vontade de aproveitar a água da chuva, mas eu sei que é caro... Ela disse aquilo com vergonha, mas seus olhos brilharam, eu adorei a idéia e num entendi pq tanto pudor para expô-la, e disse: -Não acho que deva ser caro não, vamos pesquisar e fazer o projeto sobre isso!
E lá fui eu, pra minha grande surpresa, a primeira idéia de aproveitamento de água da chuva no Brasil num tinha nada de cara, muito pelo contrário, foi realizada em 70, um projeto da Embrapa pro semi-arido,ou seja,pobres/miseráveis, o projeto consistia numa piscina que se enche nas fortes chuvas e com um balde é aproveitada nas secas! Em São Paulo é obrigatório,construções com mais de 500m² utilizarem águas da chuva pra diminuir enchente, e aqui, meu deus, aqui seria ótimo,as chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo do na, nossos corpos de água são de baixa qualidade o que faz com que a água venha do São Gonçalo, um distante rio que recebe esgoto pouco tratado de algumas cidades,o que encarece muito minha continha de água (e olha que eu só pago pelo tratamento, a água e tudo o que sua retirada causa vem de graça!).
Mas, quando foi nossa vez de expor a tarefa, senti que a aceitação foi baixa, pelo menos no inicio, duas meninas até deram risadinhas, parecia que estávamos falando algo absurdo irrealizável... espero tê-los convencido, e também à você, pois sim amigos, a água, por mais que tenha saído da moda, AINDA é um problema, sim, ainda exige melhor manejo. Apareceu um pdf no meu computador, parece ser um livro chamado EcoEconomia, e diz que o consumo é muito alto na agricultura e abastecimento de cidades, usam água de aqüíferos, retirando mais do que entra pela precipitação, e desviam rios, o Colorado, Amarelo, Indu e Ganges, quase não atingem o mar durante as secas, e quem é oceanologo (ou aspirante à) deve saber que essa (água continental) é a principal (de longe) fonte de nutrientes nos oceanos! Sem nutrientes sem fito-plâncton, sem-fito plâncton sem zoo-plâncton e por sua vez sem peixe, e mais agricultura e menos água...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Economia ecológica!

Acabo de sair de uma das maravilhosas aulas de Ecologia dos Sistemas... Entre outras coisas, foi colocada aquela questão, que quem viu o videozinho the story of stuff (http://www.youtube.com/watch?v=gLBE5QAYXp8) já conhece. No atual sistema econômico, não contabilizamos o gasto natural. Assim, quando vendemos o peixe, para o exterior, recebemos o equivalente a extração do peixe, e a energia que ele utilizou, os recursos, o plancton que ele comeu de nossas águas vai de brinde. Por isso sempre que vendemos matéria prima nos lascamos, não é por que vamos comprar essa matéria manufaturada por muito mais, é pq ao vender o ferro, não quantificamos o gasto natural que nosso território teve antes de ele estar disponível pra ser retirado...
Eu sou nova no assunto, mas o fato de simplesmente pegar dinheiro emprestado, e pagar, sem juros, já há perda de dinheiro, pois o nosso tem um valor diferente...
Hum, não sei se estou sendo clara e correta, o assunto me interessa MTO, se para alguém mais, acho que tenho um site legal: http://www.ecoeco.org.br/index.html.