sexta-feira, 1 de março de 2024

Netanyahu resolveu matar os palestinos

 A reação à fala do presidente Lula me pôs num redemoinho energético. Ele disse assim:

Eu fico imaginando qual é o tamanho da consciência política dessa gente. E qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que, na Faixa de Gaza, não tá acontecendo uma guerra, mas um genocídio. Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um exército altamente preparado e mulheres e crianças. O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus.

Ele sequer cita o Holocausto, que os pirados do "impitiman" colocam na boca dele. Esse é um ponto muito importante, porque, ele ataca diretamente a decisão do primeiro ministro de Israel. Escancara que o sangue das crianças palestinas foram derramados por causa da decisão de um homem. É muito comum justificativas para as ações mais nefastas, culpando as vítimas e o contexto da situação. Como se não houvesse a escolha. Ele escolheu massacrar palestinos, financiado e armado pelo EUA.

Alguns temeram que a fala do Presidente Lula pudesse trazer a guerra para cá. Esse temor é sinal claro e cristalino do quanto as ações do governo de Israel é terrorista. Brasileiros dormiram com medo de que Israel bombardeasse nossas escolas e hospitais com crianças por causa de uma declaração do presidente! Olha o grau do terror e pânico que esses sionistas pirados espalham.

Há ainda quem volte para o dia 07 de outubro de 2023 para justificar os atos do exército israelense. Ou quem diga que não pode chamar de genocídio por que é "um conflito muito complexo". É evidente que o conflito Israel-Palestina não se inicia em 2023. Mesmo antes da existência do Hammas e até do Estado de Israel o Império ocidental/sionista, por meio da Inglaterra, já exercia sua prática colonialista com brutalidade na região, no ancestral território Palestino. A saber:

1917: "império britânico" (a cabeça do império ocidental/sionista na época) promove de maneira arbitrária a invasão do território Palestino por "judeus" (do movimento sionista). Na Palestina 90% das pessoas que lá vivem e cultivam há gerações milenares se identificam como muçulmanas. 

1936: "império britânico" encaminha 30 mil soldados que matam, ferem e prendem milhares de palestinos, bombardeiam vilas e organizam e armam grupos de judeus milicianos. Isso em reprimenda à reação dos palestinos  que tem uma imensa conexão com o território, e não aceitaram colonização e a invasão promovida e respaldada pelo governo britânico. Eles organizaram ações de desobediência civil (greve geral, retenção de impostos, boicote à produtos judaicos). E foram cruelmente reprimidos.

1947: intensão de confiscar as terras costeiras férteis e a cidade "sagrada" de Jerusalém é apresentada pela ONU. Veja, isso depois de sangrar o povo palestino durante uma década e alterar a composição populacional do país que vai para 30% de judeus. A invasão e a bruta prática colonialista passa a ser denominada como um "conflito muito complexo" que o "acordo" visa resolver com a criação do estado de Israel.


https://exame.com/mundo/israel-palestina-entenda-como-comecou-este-conflito-historico-centenario/
https://www.brasildefato.com.br/2023/10/28/escalada-de-guerra-no-oriente-medio-e-omissao-do-ocidente-sobre-crimes-de-israel-podem-congelar-guerra-da-ucrania
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/02/21/o-que-lula-ja-disse-desde-o-inicio-do-conflito-entre-israel-e-o-hamas.ghtml



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