Mesmo sendo incapaz de acompanhar as "fofocas", as minúcias das vidas íntimas de pessoas famosas, algumas coisas me chegam. Por que tenho amigas que amo e que me amam a ponto de conversar comigo, e elas são capazes de elaborar raciocínios políticos críticos e ao mesmo tempo acompanhar o resultado do campeonato de futebol e as celebridades.
Foi assim que perguntaram nos grupos de zap "vocês viram o que aconteceu com a Iza?". Eu fui pesquisar, essa diva da música, se apaixonou por um homem, com quem casou, copulou e engravidou. Isso tudo com fotos glamurosas e agora foi nas redes sociais falar que terminou o casamento porque foi traída. Ao que parece ser traída se refere ao fato de o homem ter transado com outra pessoa, sem que ela soubesse ou consentisse.
Eu conheço pessoalmente um total de zero casais que me parecem apaixonados e felizes, que se respeitam e apoiam. Há uma tendência entre as mulheres culpabilizarem os homens por serem imaturos, hedonistas, irresponsáveis e desrespeitosos. Bem, essa tendência é baseada em estatística. Acontece que quando a gestante é abandonada, se não tem dinheiro para contratar serviço de cuidado, ou a família para fazer o apoio, a chance de ela ter atendida as necessidades materiais e espirituais é nula. Cada um ajuda como pode, de maneira pontual e descontínua. Mas o compromisso de apoio integral e continuado não há.
É muito difícil que um único modelo de suporte para prover as condições para o desenvolvimento de uma criança atenda a todas as mães. E digo mãe por ser comprovado cientificamente a importância da mãe até os 7 anos. Não exclusivamente, mas necessariamente. A maioria dos casais não formam um lar saudável. Alguns passam a se odiar. É preciso que as condições de vida da gestante sejam garantidas, independente de emprego e de casamento. Isso enquanto medida objetiva.
Subjetivamente precisamos ver a realidade como ela se manifesta na matéria. E não como gostaríamos que fosse. É bom demais a paixão, em especial a que nos impele à reprodução. É um estado na alma grandioso, potente e inesquecível. Gostaríamos de viver eternamente nesse estado. E os filmes nos sinalizam que é possível, as juras de amor reafirmam. Até que vem a realidade, que impõe o fato de que vivemos em um mundo real, não ideal.
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